quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Sossegai



Mestre! O mar se revolta
E as ondas nos dão pavor!
O Céu se reveste de trevas;
Não temos um salvador!
Não se Te dá que morramos?
Pode assim dormir
Quando a cada momento nos vemos
Já prestes a submergir?

As ondas atendem ao Meu mandar. Sossegai!
E, seja o encapelado mar,
A ira dos homens, ou gênio do mal,
Tais águas não podem a nau tragar
Que leva o Senhor, Rei do céu e mar,
Pois todos ouvem o Meu mandar.
Sossegai! Sossegai!
Convosco estou para vos salvar.
Paz! Paz gozai!

Mestre! Tão grande tristeza
Me quer hoje consumir!
A dor que perturba minha alma
Te implora: “Vem-me acudir!”
De ondas do mal que me encobrem
Quem me virá valer?
Oh! Não tardes, não tardes, ó Mestre
Estou quase a perecer!

Mestre! Chegou a bonança!
Em paz vejo o céu e o mar
O meu coração goza calma
 Que não poderá findar.
 Fica ao meu lado, bom Mestre,
 Dono da terra e céu,
E contigo eu irei bem seguro
 Ao porto, destino meu.

Autor desconhecido.

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