Poderia ter
buscado
o refúgio
bucólico
onde cantam
os pássaros,
e o fluir do
riacho,
acalmam a
alma.
Poderia
viver
à busca de
prazeres
que me
divertissem,
e de
grandezas terrenas
que meu ego
inchassem.
Poderia
muitas coisas,
enquanto aqui
vivesse,
mas ao fim,
qual seria
a minha
recompensa?
Como teria
paz
na minha
consciência,
sabendo ter
vivido
num mundo
caído,
perdido,
sofrido,
onde de
algum modo,
pudesse ter
feito,
alguma
diferença?
Nada
buscando
para o
próprio interesse,
mas gastando
a vida
por amor ao
próximo,
viajando em
palavras,
pelo mundo
afora,
não me dando
descanso,
até ver
concluída
a minha
obra.
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