Ele me
disse placidamente:
“Você
tem a sua incredulidade e eu tenho a minha fé. Fico com ela, porque Jesus
Cristo me tem feito muito bem!”
Estas
palavras foram proferidas por um professor de filosofia, quando eu estudava na
faculdade.
Eu o
admirava em todos os sentidos por demonstrar grande sabedoria, fluência, e
grande conhecimento e capacidade de comunicação com o corpo docente.
Senti-me
impulsionado a compartilhar com ele a minha teoria ateísta relativa à criação
do universo e de tudo o que nele há.
Ele me
olhou, da altura dos seus cerca de cinquenta anos, para os meus dezenove, como
que pensando que eu ainda teria muito que aprender e a ser mais fundamentado em
minhas opiniões e não em meus “achômetros”, e proferiu as palavras que citei no
início do texto.
Confesso
que foi a partir de então que comecei a ficar inquietado com a possibilidade da
existência de uma resposta em Deus para todas as minhas indagações relativas à
vida.
E por
fim, pela confrontação com outras experiências providas no tempo próprio, pela
longanimidade, amor e misericórdia de Deus para comigo, acabei me convertendo a
Cristo, cerca de oito anos depois, e agora, desde então, aos quase sessenta e
um anos de idade, posso dizer junto com aquele professor de filosofia: “Cristo
me tem feito muito bem!”.
Foi
nele que achei resposta para todas minhas indagações e paz para as minhas
inquietações.
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