quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Pensamento Reflexivo



Por que importa que seja o Espírito Santo que dê testemunho de Cristo através dos seus servos?
Não é difícil responder esta pergunta, uma vez que, como poderíamos, sendo imperfeitos, pequenos e limitados como somos, especialmente no que respeita a conhecimento e sabedoria, falar de um Deus perfeito, grandioso e infinito?
Somente Deus conhece perfeitamente a Deus.


“Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus.” (I Cor 2.11)

Ninguém Glorificou como Ele




Nenhum santo havia conseguido revelar a profundidade do amor, da misericórdia, da bondade, da ação justificadora e do perdão e do poder de Deus, até que nosso Senhor Jesus Cristo se manifestou ao mundo em carne.
Ninguém conseguiu e jamais conseguirá glorificar a Deus Pai no incomparável grau que somente Ele pôde fazê-lo.
Quem estaria afinal habilitado e capacitado para tanto?
Nem anjos, arcanjos, querubins e serafins, e quanto mais nós, pobres pecadores necessitados da Sua graça salvadora e santificadora. 
Por isso Jesus tem um Nome que é sobre todo nome, e é mais do que justo que assim seja, pelos séculos dos séculos, sem fim. Amém.  

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O Senhor é Rei Eterno



 “O Senhor é Rei eterno.” (Sl 10:16)

Jesus Cristo não é um despótico demandante do direito divino, mas Ele é real e verdadeiramente o Ungido do Senhor! “Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nEle habitasse.” Deus deu-Lhe todo o poder e toda a autoridade. Como Filho do Homem, Ele é, agora, sobre todas as coisas, constituído como cabeça da igreja, e reina sobre o céu, a terra e o inferno, com as chaves da vida e morte postas em Seu cinto. Certos príncipes têm o máximo prazer em chamarem-se a si mesmos reis por vontade popular, e, certamente, o nosso Senhor Jesus Cristo é isto na Sua Igreja. Se fosse votado para determinar se Jesus deveria ser Rei na Igreja, todo  coração crente O coroaria.
Oh que nós O coroemos mais gloriosamente do que o temos feito!
A nenhum sacrifício que glorifique a Cristo nós deveríamos considerar supérfluo. Sofrer deveria ser um prazer; e perder, deveria ser ganho, se com isso pudéssemos rodear a Sua testa com coroas mais resplandecentes, e torná-Lo mais glorioso aos olhos dos homens e dos anjos.
Sim, Ele reinará. Viva o Rei! Salve, Rei Jesus!
Saí, almas virgens que amais ao vosso Senhor, inclinai-vos aos Seus pés, enchei os Seus caminhos com os lírios do vosso amor e com as rosas da vossa gratidão. “Produzi o diadema real e coroai-O Senhor de tudo.”
Além disso, o nosso Senhor Jesus é Rei em Sião por direito de conquista. Ele tomou por assalto e levou os corações de Seu povo, e matou os inimigos que o tinham em cruel escravidão. No Mar Vermelho do Seu próprio sangue, o nosso Redentor afogou o Faraó dos nossos pecados. Não será ele Rei em Jesurun? Ele nos livrou do jugo de ferro e da custosa maldição da lei. Não será Ele coroado Libertador? Nós somos a Sua porção, que Ele nos arrebatou da mão dos amorreus com a Sua espada e com o Seu arco. Quem arrebatará a Sua conquista das Suas mãos? Salve, Rei Jesus! Nós alegremente reconhecemos o Teu pacífico governo! Governa, pois, em nossos corações para sempre, gracioso Príncipe de Paz.


Por Charles Haddon Spurgeon

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Jesus é o Nosso Tudo



 
Bem-aventurado é todo aquele
em quem cessou a grande luta
contra a sua própria cobiça.
 
Pois não será mais arrastado
por todos os desejos desordenados
que dominavam o seu coração.
 
Bem-aventurado é aquele
no qual Jesus hasteou a bandeira
da Sua poderosa salvação.
 
Tudo faz com maior vigor
e sempre com grande amor
porque toda a sua vontade
está focada no Seu Senhor.
 
Agora há paz total na vida
porque ainda que em meio à lida
Jesus é a sua grande alegria.
 

“Não esmagará a cana rachada, nem apagará a torcida que fumega." (Mateus 12.20)



O que é mais fraco do que o caniço rachado ou o pavio que fumega?
Uma cana cresceu no brejo ou pântano, mas deixe o pato selvagem cair sobre ela, e se quebrará num estalar de dedos; qualquer vento que passar rapidamente pelo rio a move para lá e para cá. Você não pode conceber nada mais frágil ou quebradiço, ou cuja existência encontra-se mais em perigo do que um caniço rachado.
Então olhe para a fumaça do pavio - o que é? Ele tem uma faísca dentro dele, é verdade, mas quase sufocada, a respiração de um bebê pode apagá-la; nada possui uma existência mais precária do que a sua chama.
As coisas fracas estão aqui descritas, mas Jesus diz: "não apagará a torcida que fumega, nem esmagará a cana trilhada".
Alguns dos filhos de Deus são feitos fortes para poderem trabalhar para ele, Deus tem seus Sansões aqui e ali, que podem arrancar os portões de Gaza, e levá-los para o topo do monte; ele tem alguns valentes que são homens parecidos com o leão, mas a maioria de seu povo é tímida e trêmula. Eles são como os estorninhos, que são pássaros que se assustam com a passagem dos transeuntes; um pequeno rebanho temeroso. Se a tentação vem, eles são apanhados como pássaros numa armadilha; se a tribulação ameaça, eles estão prontos para desmaiarem; a sua frágil embarcação é jogada para cima e para baixo por cada onda, e eles são arrastados como um pássaro do mar, na crista das ondas - coisas fracas, sem força, sem sabedoria, sem prudência. No entanto, fracos como são, e porque são tão fracos, eles têm essa promessa feita especialmente para eles. Aqui está a graça e a misericórdia! Nisto consiste o amor e a bondade! Como se abre para nós a compaixão de Jesus - tão suave, terna, atenciosa! Nunca precisamos recuar do seu contato. Nunca precisamos temer uma palavra dura dele - embora possa muito bem nos repreender pela nossa fraqueza, ele não repreende. Canas quebradas não receberão golpes dele, e o pavio que fumega não será sufocado.

Texto de autoria de Charles Haddon Spurgeon, traduzido e adaptado pelo Pr Silvio Dutra.

“Não me desampares ó Senhor." (Salmo 38.21)



Frequentemente oramos para que Deus não nos desampare na hora da provação e tentação, mas também nos esquecemos que temos necessidade de usar esta oração em todos os momentos .
Não existe nenhum momento em nossa vida, ainda que santa, em que possamos estar sem a sua constante proteção. Seja na luz ou nas trevas, em comunhão ou em tentação, sempre precisamos desta oração: "Não me desampares, ó Senhor". "Ampara-me, e serei salvo."
A criança, ao aprender a andar, sempre precisa da ajuda de alguém. O navio deixado pelo piloto deriva imediatamente do seu curso. Nada podemos fazer sem a ajuda contínua do Alto; seja então esta a sua oração de hoje:
"Não me desampares. Pai, não deixes o teu filho, para que não caia pela mão do inimigo. Grande Pastor, não deixes a tua ovelha, para que não se desvie da segurança do aprisco. Grande Lavrador, não deixes a tua planta, para que não murche e morra. Não me desampares, ó Senhor, agora, e não me desampares, em qualquer momento da minha vida. Não me desampares, em minhas alegrias, para que não dominem o meu coração. Não me desampares, em minhas tristezas, para não murmurar contra ti. Não me desampares no dia do meu arrependimento, para que eu não perca a esperança do perdão, e caia em desespero, e não me desampares no dia da minha maior fé, para que a fé não se degenere em presunção. Não me desampares, pois sem ti sou fraco, mas contigo eu sou forte. Não me desampares, porque o meu caminho é perigoso e cheio de armadilhas, e eu nada posso fazer sem a tua orientação. A galinha não abandona sua ninhada, que tu, então, sempre me cubras com tuas penas, e permita-me encontrar  o meu refúgio em tuas asas. Não te afastes de mim, ó Senhor, pois a angústia está perto, porque não há ninguém para ajudar. Não me deixes, nem me desampares, ó Deus da minha salvação!"

Texto de autoria de Charles Haddon Spurgeon, traduzido e adaptado pelo Pr Silvio Dutra.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

“Socorro bem presente." (Salmo 46.1)



 
As bênçãos da aliança não são destinadas para serem apenas contempladas, mas para serem apropriadas. 
O próprio Senhor Jesus Cristo nos é dado para o nosso uso presente. 
Cristão, tu não fazes uso de Cristo como deverias fazer. 
Quando estás em tribulação, por que não Lhe contas toda a tua dor? Não tem ele um coração simpatizante, e ele não pode te confortar e aliviar? Não, tu irás a todos os teus amigos, exceto ao teu melhor Amigo, e contarás o teu problema em todos os lugares, exceto no seio do teu Senhor.
Tu estás sobrecarregado de pecados este dia? Aqui está uma fonte cheia de sangue: use-a, cristão, use-a. Há um sentimento de culpa sobre ti? 
A graça perdoadora de Jesus pode ser experimentada várias vezes. Venha logo a Ele para ser purificado. 
Tu lamentas a tua fraqueza? Ele é a tua força - por que não te inclinas sobre ele? Tu te sentes nu? Vem, alma, coloque o manto da justiça de Jesus. Dispa-se    da tua justiça própria, e dos teus temores também: coloque o claro linho branco, pois foi feito para ser vestido. 
Tu te sentes enfermo? Faça soar o sino noturno da oração, e chame o    Médico Amado! Ele    dará o remédio que te fará reviver. 
Tu és pobre, mas tens afinal "um parente, um homem poderoso e rico." para te resgatar. 
O quê! tu não irás ter com ele, e pedir-lhe para te suprir com a sua abundância, quando ele tem feito esta promessa, para que sejas co-herdeiro juntamente com ele, e que tem feito de tudo para que ele seja teu? 
Não há nada que mais desgoste a Cristo do que o seu povo fazer uma exposição dele, e não usá-lo. Ele gosta de ser usado por nós. Quanto mais fardos colocamos sobre seus ombros, mais precioso ele será para nós.

Texto de autoria de Charles Haddon Spurgeon, traduzido e adaptado pelo Pr Silvio Dutra.