Quando
Deus criou o homem
ele
pretendia demonstrar
o quanto
é misericordioso
e também
bondoso e amoroso.
Ele sabia
em Sua presciência
que o
homem pecaria,
e também
toda a sua descendência.
Deus
revelaria também
que uma
vez que a sua graça é retirada
em razão
da desobediência
a
criatura perde a imagem do Criador,
não pode
permanecer de pé
em
santidade, porque sem a graça divina
a
natureza humana fica corrompida,
ou seja,
estragada para cumprir o propósito
para o
qual fora criada.
Mas Deus
demonstraria também
o seu
grande poder para restaurar,
por
perdoar e amar,
a
humanidade que criou,
para
pertencer a Cristo.
Contudo,
como poderia fazer isto?
Inocentando
culpados?
Um Deus
justo pode fazê-lo?
O homem
não é justo
porque
não manteve
a imagem
do Criador.
Não é
justo porque não vive
segundo o
caráter de Jesus Cristo.
O
propósito de Deus, no entanto,
jamais
pode ser frustrado.
Então o
que faria para tornar justo
o pecador
culpado?
Que se
opondo ao seu Criador
e não
querendo se sujeitar à sua vontade,
segue o
seu caminho de vaidade?
Que
resistindo a se entregar a Jesus
resiste
também ao recebimento da Sua graça?
E sem a
graça, sabemos, somente há ruína,
perdição,
ódio, desobediência e morte.
Ah! Que
situação difícil para ser resolvida!
Difícil
para nós, mas não para Deus,
a quem
tudo é fácil e possível.
Difícil e
penoso seria sim,
o único
modo pelo qual
o pecador
poderia ser justificado.
Deus
visitaria o seu pecado,
com
juízos, no Seu Filho Amado.
Colocaria
sobre Ele nossas transgressões,
resistências
e descaminhos,
e com o
grande golpe do seu juízo
castigaria
o próprio Cristo,
fazendo
com que a justiça exigida
fosse por
fim atendida.
Jesus tem
desde então justiça,
e não
juízo para oferecer,
pelo Evangelho.
Quem
quiser ser justo,
para
receber a graça
salvadora
e transformadora,
basta vir
a Cristo,
com a mão
do coração estendida,
e Ele a
concederá com agrado
para
apagar nosso pecado.
Por isso
Ele diz que não veio
a este
mundo para condená-lo,
mas sim,
para salvá-lo.
Oh!
Senhor amado!
Muito
obrigado por sua justiça!
Felizes
são os que têm fome e sede
desta sua
maravilhosa justiça,
pela
qual, nós perdidos pecadores,
somos
saciados,
justificados
e abençoados!
Pr Silvio
Dutra
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