Tive uma
casa no campo,
muitos
amigos e livros,
como na
canção antiga,
mas isto não
me foi bastante
para
encontrar a paz.
Esta paz sem
luta, sem guerra,
é uma grande
quimera.
Há o mal de
cada dia,
conforme diz
a profecia,
que vem bater
à porta
sem ter sido
convidado.
E se o
coração já está fraco
ou
completamente abatido,
a coisa
então mais se complica.
Paz, paz,
paz,
onde estás?
Por que
mesmo quando te acho
ainda há o
temor do fracasso?
De dias de
tristeza e desventura?
Por que és
assim tão fugidia?
Não dava
para chegar e permanecer?
Por que tem
que ser assim:
este
constante vai e vem?
A culpa não
é minha.
Responde a
paz bendita.
Ter-me-ias
sempre por perto
se fosse
firme a tua fé.
Não olhe
para o furor das ondas
mas para
Cristo,
que sobre
elas caminha.
Enquanto
estiveres
para Ele
olhando
eu reinarei
absoluta,
e não terás
qualquer temor
de um
possível abandono.
Nenhum comentário:
Postar um comentário