Não
teríamos pais e nem mães terrenos, assim como os anjos.
Sem
necessidade de alimento ou de cura de emoções e sentimentos.
Sem
demônios para nos tentarem.
Sem
dores, enfermidades e qualquer tipo de sofrimento.
Sem
fraquezas, erros, num comportamento em todos os aspectos perfeito.
Respeitosos
em tudo, sempre reverentes.
Por nada
afligidos ou ameaçados.
Tendo um
corpo em tudo autorregenerável,
não
sujeito a variações climáticas ou envelhecimento.
Sempre
crescendo em santidade e conhecimento.
A ninguém
fazendo o mal, senão amando com amor perfeito.
Se assim
fosse feito por Deus, seríamos robôs e não seres com liberdade de escolha e de
ação.
Em nada
seríamos distintos uns dos outros, em aplicação à disciplina, à obediência, à
fidelidade.
É pela
interdependência que podemos aprender paciência, perdão, serviço, humildade,
mansidão, amizade, cooperação, bondade, misericórdia, auxílio, amor voluntário,
altruísmo, e tudo quanto nos torna semelhantes a Jesus Cristo.
É pela
escassez de recursos econômicos que podemos aprender a não ser desperdiçadores
e a dividir com o nosso próximo.
Quase
tudo o que foi relacionado no início desse texto será alcançado quando
chegarmos ao céu, depois de termos sido aperfeiçoados aqui neste mundo.
A
perfeição futura se baseará portanto no uso das imperfeições presentes; nas
maldições transformadas em bênçãos; no caráter aperfeiçoado e aprovado por meio
das provações.
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