Deus livra o seu povo do laço do passarinheiro em dois sentidos. Primeiro, ele os livra fora do laço, não deixando que
entrem nele, e em segundo lugar, caso sejam enlaçados, ele os livra dele. A primeira promessa é mais preciosa para alguns, e a segunda é o melhor
para outros.
"Ele te livrará do laço do passarinheiro." Como? Frequentemente, a tribulação é o meio
pelo qual Deus nos livra. Deus
sabe que a nossa apostasia irá terminar em breve em nossa destruição, e então,
em misericórdia envia a correção. Nós
dizemos: "Senhor, por que isto?" Não sabendo que nosso problema tem
sido o meio de nos livrar de um mal muito maior. Muitos foram salvos deste modo da
ruína por meio de suas tristezas e cruzes; estas têm livrado os pássaros da rede. Em outras ocasiões, Deus guarda o seu
povo do laço do passarinheiro,
dando-lhes uma grande força espiritual, para que, quando são tentados a fazer o
mal digam: "Como eu posso cometer este grande mal, e pecar contra
Deus?"
Mas que coisa abençoada é que, se o crente deve, em má hora,
entrar na rede, Deus ainda o tirará dela! Oh
desviado, caído, não se desespere. Embora
errante, como tens sido, ouça o teu Redentor dizer: "Voltem, ó
filhos rebeldes, eu terei misericórdia
de vós." Mas você diz que não pode voltar, porque é um prisioneiro. Em seguida, ouça a promessa:
"Certamente, ele te livrará do laço do passarinheiro." Tu ainda serás
livrado de todo o mal em que caíste, e embora nunca tenhas te arrependido dos teus caminhos,
aquele que tem te amado não te lançará fora; ele te receberá, e te dará prazer
e alegria, para que os ossos que ele quebrou possam se alegrar. Nenhum pássaro do paraíso morrerá na
rede do passarinheiro.
Texto de
autoria de Charles Haddon Spurgeon, traduzido e adaptado pelo Pr Silvio Dutra.
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