Nada dá ao cristão tanta alegria como a comunhão com Cristo. Ele tem prazer
como outros têm nas misericórdias comuns da vida, mas ele pode ser feliz tanto
nos dons de Deus quanto nas obras de Deus; separadamente, ou em todos eles
juntamente, mas ele não encontra prazer tão substancial como na própria pessoa incomparável do seu Senhor
Jesus.
Ele tem vinho que o vinhedo da terra jamais produziu, ele tem
pão que todos os campos de trigo do Egito jamais poderiam produzir. Onde pode ser encontrada tanta doçura
como na comunhão com o nosso Amado? Em
nossa estima, as alegrias da Terra são um pouco melhores do que a comida de
suínos quando comparadas com Jesus, o maná celestial.
Preferimos ter um bocado do amor de Cristo, e um gole da sua
comunhão, do que o mundo inteiro cheio de delícias carnais. O que tem a palha com o trigo? O que é um sonho comparado com a
realidade gloriosa? O que é o
tempo de sorrir, em seu melhor momento, comparado com o nosso Senhor Jesus em
sua condição mais desprezada? Se
você sabe alguma coisa da vida interior, você vai confessar que nossas mais
altas, mais puras e mais duradouras alegrias devem ser o fruto da árvore da
vida, que está no meio do Paraíso de Deus. Nenhuma
primavera produz água doce como a da fonte de Deus, que foi aberta com a lança
do soldado. Toda a felicidade
terrena é deste mundo, mas o conforto da presença de Cristo, tal como Ele, é
celestial.
Podemos rever a nossa comunhão com Jesus, e não acharmos nele
qualquer decepção de vazio; não há escória neste vinho, nem moscas mortas neste
unguento. A alegria do Senhor é
sólida e duradoura. A discrição e
a prudência testemunham que ele suporta o teste dos anos, e é presentemente
e na eternidade digno de ser chamado de
"o único verdadeiro prazer."
Para alimentação, consolo, alegria, e refrigério, nenhum vinho
pode rivalizar com o amor de Jesus. Vamos bebê-lo todos os dias.
Texto de
autoria de Charles Haddon Spurgeon, traduzido e adaptado pelo Pr Silvio Dutra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário